Nova plataforma de formação para engenharia
Com o software CSiBridge é possível gerar e editar modelos estruturais de pontes pré-fabricadas em I ou em U, de forma rápida e transparente. Numa primeira fase, com o Wizard desenhado a pensar neste tipo de estruturas, só terá de definir qual a secção pretendida para as vigas e qual o tipo de pré-esforço e seu andamento. O caso exemplificado neste artigo corresponde a uma ponte com vigas em I pré-fabricadas e pré-esforçadas, que serão colocadas in-situ simplesmente apoiadas e só depois será feita a betonagem da laje.
O fluxo de operações para gerar um modelo deste tipo será:
Um caso típico neste tipo de estruturas seguiria a seguinte ordem:
Fase 1
Tarefa: Colocação das vigas pré-fabricadas
Ações: Peso próprio, pré-esforço e efeitos reológicos dos materiais
Secção resistente: Vigas pré-fabricadas
Sistema estrutural: Isostático
Fase 2
Tarefa: Betonagem sobre apoios
Ações: Peso próprio do betão fresco e efeitos reológicos dos materiais
Secção resistente: Vigas pré-fabricadas
Sistema estrutural: Isostático
Fase 3
Tarefa: Aplicação da pós-tensão
Ações: Pós-tensão e efeitos reológicos dos materiais
Secção resistente: Vigas pré-fabricadas e vigas + laje na zona de apoio
Sistema estrutural: Contínuo
Fase 4
Tarefa: Betonagem da restante laje
Ações: Peso próprio do betão fresco na restante laje e efeitos reológicos dos materiais
Secção resistente: Vigas pré-fabricadas e vigas + laje na zona de apoio
Sistema estrutural: Contínuo
Fase 5
Tarefa: Aplicação de cargas
Ações: Restantes cargas permanentes, sobrecargas e efeitos reológicos dos materiais
Secção resistente: Vigas + laje
Sistema estrutural: Contínuo
(*) - Neste processo são definidas as ordens de entrada das partes da estrutura e as cargas associadas, tendo em vista a sequência construtiva de uma ponte deste tipo, bem como sua evolução no tempo (retração, retração diferencial, fluência, relaxação, e todas as perdas imediatas devidas ao pré-esforço) através das definições dos materiais e geometrias das secções.
Por fim, procede-se à análise de resultados e verificações da capacidade resistente vs. capacidade necessária. Numa secção deste tipo, o pós-processador de dimensionamento permite verificar, por exemplo, as tensões nas fibras para critério de descompressão, os momentos resistentes e a resistência ao corte.