Saltar para o conteúdo principal
Saltar para o rodapé

Modelação paramétrica de pontes por avanços sucessivos

O CSiBridge permite gerar e editar modelos estruturais de forma rápida e intuitiva graças às ferramentas de parametrização automática. Numa fase inicial basta definir qual a tipologia de ponte, a sua secção transversal, assim como o seu método construtivo. No caso exemplificado neste artigo, trata-se de uma ponte em caixão unicelular pré-esforçado com secção variável ao longo dos vãos, contruída através de avanços sucessivos.

 

O fluxo de operações para gerar um modelo deste tipo será:

 

Modelação dos elementos estruturais
  • Definir tipologia de ponte / secção transversal;
  • Definir método construtivo onde será decidido qual a sequência construtiva das consolas e os seus fechos;
  • Definir os traçados horizontal e vertical;
  • Definir relevê;  
  • Definir posição e características dos pilares e encontros bem como as suas ligações ao tabuleiro;
  • Definir a posição e características dos diafragmas;
  • Definir juntas de dilatação;
  • Definir variações geométricas da secção transversal ao longo do perfil longitudinal de ponte;
  • Definir traçado dos cabos de pré-esforço, superiores e inferiores, que serão automaticamente ajustados à geometria e traçado da ponte.

 

Definição e introdução de cargas
  • Definir cargas de superfície, pontuais e lineares de forma paramétrica e vinculadas à geometria da ponte;
  • Definir veículos tipo, seja uma ponte pedonal, rodoviária, ferroviária ou rodoferroviária;
  • Definir Lanes conforme regulamento. De salientar que uma Lane tem associadas características que permitem de forma automática determinar se se trata de uma Lane interior ou de extremidade bem como calcular as foças de arranque, frenagem e centrifuga;
  • Definir variações de temperatura uniformes e diferenciais;
  • Definir espectro de resposta para ações sísmicas;
  • Definir faseamento construtivo (*).

(*) - Esta tarefa trabalhosa e demorada é praticamente resolvida através de processos parametrizados internos ao programa. Neste processo são definidos os prazos temporais da entrada de cada elemento (pilares, aduelas, carros de avanços, apoios, diafragmas, pré-esforço) e a sua evolução no tempo (retração, fluência, relaxação, e todas as perdas imediatas devidas ao pré-esforço) através das definições dos materiais e geometrias das secções.

 

Verificação da capacidade resistente das secções

Por fim, procede-se à análise de resultados e verificações da capacidade resistente vs. capacidade necessária. Numa secção deste tipo, o pós-processador de dimensionamento permite verificar, por exemplo, as tensões nas fibras para critério de descompressão, os momentos resistentes e a resistência ao corte. Noutro tipo de tabuleiros, nomeadamente nas soluções mistas aço-betão, as verificações são distintas e ajustadas às necessidades do caso de estudo.

 

 

Para ficar com uma ideia mais clara sobre o trabalho envolvido na modelação paramétrica deste tipo de pontes com o CSiBridge, recomendamos que consulte o vídeo tutorial #12.